Fato


A Mennynnah pensava que, afinal, nem havia lá muito sentido na lógica escolhida pela humanidade. Qualquer um sabe ler, mas poucos entendem o que está escrito; qualquer um sabe responder a perguntas, mas poucos sabem dar as respostas; qualquer um sabe como fazer, mas poucos sabem o que deve ser feito... Sentia-se impotente – pois que concluía que os que sabem parecem estar sempre dispostos aos esclarecimentos devidos, mas os que não sabem simplesmente recusam-se a aprender. A humanidade, enfim, não parecia mesmo ser capaz de conserto que prestasse – não por não merecer, mas simplesmente por nem importar-se.